segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Declaração dos Direitos dos Animais



     Respeito o direito dos animais, pois maus-tratos é crime.

Homenagem aos anjos de quatro patas



     Tratem esses anjos com muito respeito e carinho.

10 pedidos de um cão

Pense muito bem antes de adotar um animalzinho de estimação, pois eles precisam de muito carinho e dedicação.

Maus–Tratos é crime


Cão Lobo – rottweiller que foi cruelmente arrastado por carro de seu próprio dono em Piracicaba – SP, 2011

     É muito triste saber que atrocidades com animais ocorrem a todo momento. É preciso conscientizar as pessoas que todos os animais merecem respeito e tem direito a vida. Por isso se souber de algum caso de maus-tratos contra animais denuncie na delegacia (190). Precisamos combater esse tipo de violência, tão cruel e que envergonha a espécie humana.

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Exemplos de Maus-Tratos
- Abandonar, espancar, golpear, mutilar e envenenar;
- Manter preso permanentemente em correntes;
- Manter em locais pequenos e anti-higiênico;
- Não abrigar do sol, da chuva e do frio;
- Deixar sem ventilação ou luz solar;
- Não dar água e comida diariamente;
- Negar assistência veterinária ao animal doente ou ferido;
- Obrigar a trabalho excessivo ou superior a sua força;
- Capturar animais silvestres;
- Utilizar animal em shows que possam lhe causar pânico ou estresse;
- Promover violência como rinhas de galo, farra-do-boi etc..
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Lei Federal 9.605/98 - dos Crimes Ambientais
Art. 32º
Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal
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Contatos
- IBAMA - Linha Verde: 0800 61 80 80
- Disque Meio Ambiente: 0800 11 35 60
- Corpo de Bombeiro: 193
- Polícia Militar: 190
- Ministério da Justiça: www.mj.gov.br
São Paulo
- Disque-Denúncia
  181 (ligação gratuita disponível para moradores da Grande São Paulo)
- Ministério Público - SP
www.mp.sp.gov.br / comunicacao@mp.sp.gov.br / meioamb@mp.sp.gov.br
   (11) 3119-9015 / 9016 / R. Riachuelo, 115 - Centro - SP
- Promotoria de Justiça do Meio Ambiente
   (11) 3119-9102 / 9103 / 9800
- Corregedoria da Polícia Civil
   (11) 3258-4711 / 3231-5536 / 3231-1775   /  R. da Consolação, 2.333 - Centro - SP
- Corregedoria da Polícia Militar: 0800 770 6190
- Secretaria de Segurança Pública: www.ssp.sp.gov.br
- Polícia Militar Ambiental: www.polmil.sp.gov.br
- PMSP - Comando de Policiamento Ambiental - Efetivo: 2244
  (11) 5082-3330 / 5008-2396 / 2397-2374
- Delegacia do Meio Ambiente: (11) 3214-6553
- Ouvidoria da Polícia: 0800-177070 / www.ouvidoria-policia.sp.gov.br
- Prefeitura de São Paulo: http://sac.prodam.sp.gov.br
- Superintendência do Ibama: (11) 3066-2633 / (11) 3066-2675
- Ouvidoria Geral do Ibama:
   (11) 3066-2638 / 3066-2638 / (11) 3066-2635 / lverde.sp@ibama.gov.br
Distrito Federal
- ProAnima: (61) 3032-3583
- Delegacia do Meio Ambiente da Polícia Civil: (61) 3234-5481
- Gerência de Apreensão de Animais: (61) 3301-4952
- Ministério Público: (61) 3343-9416
Rio de Janeiro
- Ministério Público: (21) 2261-9954
Crueldade e Maus-Tratos em Programas de TV:
Se você viu uma cena de maus-tratos, incentivo ou apologia à crueldade com animais em um programa de TV, Não fique quieto! DENUNCIE ao Ética na TV - "Quem financia a Baixaria é Contra a Cidadania.
Ética na TV: www.eticanatv.org.br
Crueldade e Maus-Tratos Crimes na Internet
Sites, comunidades e perfis que incitem ou façam apologia aos maus tratos com animais é crime:
- Incitação a Crime - Art 286 do Código Penal
- Apologia de Crime ou de Criminoso - Art. 287 do Código Penal
Delegacia de Meios Eletrônicos de São Paulo
dig4@policia-civ.sp.gov.br
(11) 6221-7011 / R 208, 209 / Av. Zaki Narchi, 152 - Carandiru - SP
Safer Net: www.safernet.org.br
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     “Quando a Terra estiver doente e os animais desaparecendo, chegará uma tribo com gente de todas as culturas, que acreditará em fatos e não em palavras, e ajudará a restaurar a antiga beleza da Terra. Eles serão conhecidos como os guerreiros do Arco-Íris.”
     Antiga profecia dos Índios Hopi norte-americanos.
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      Vamos fazer parte desse movimento em defesa dos animais, não tenha medo, denuncie.
     Vamos tratar bem esses anjos que só nos dão amor e grandes alegrias.
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domingo, 13 de novembro de 2011

Domínio bentônico

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     Essas regiões são classificadas em função da profundidade e das características do fundo dos mares em:
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>> Zona sublitoral: corresponde à plataforma continental
>> Zona batial: corresponde a profundidades entre 200 e 2000m
>> Zona abissal: corresponde a profundidades entre 2000 e 6000m, apresentando água uniformemente fria e geralmente com pouca movimentação
>> Zona hadal: corresponde a profundidades entre 6000 e 11000m, nas fendas oceânicas
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     Durante muito tempo pensou-se que nas regiões abissal e hadal não houvesse vida, no entanto, foi possível verificar que nessas regiões há animais perfeitamente adaptados à ausência de luz e à escassez de alimento.

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     Nos oceanos, plantas e animais mortos das camadas superiores da água caem como uma chuva lenta em direção ao fundo, fenômeno conhecido como chuva de detritos. Ao longo do trajeto este material vai sendo aproveitado por animais das camadas mais inferiores. Além disso, bactérias iniciam a degradação dos organismos mortos. O material que não é aproveitado durante esse trajeto atinge finalmente as regiões abissal e hadal, servindo de alimento para os animais que aí vivem – animais saprófagos. Além dos saprófagos, encontram-se também predadores, que se alimentam de outros animais.

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Verme tubular (filo Annelida)
encontrado nas zonas abissais.
     Muitos animais pelágicos abissais e hadais são pequenos, não atingindo mais que alguns centímetros. Apresentam boca ampla e estômago dilatável, adaptações importantes à escassez de alimento. Apesar de alguns desses animais serem cegos, a maioria apresenta bioluminescência (produção de luz) e olhos bem desenvolvidos e sensíveis à luz. Essas características parecem estar relacionadas com o reconhecimento entre as espécies, com um modo de assustar os inimigos, ou com uma maneira de atrair presas.
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Fonte: Bio: vol1/Sônia Lopes; Sergio Rosso – 1.ed.-São Paulo: Saraiva, 2010.

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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ecossistemas aquáticos

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     Nos ecossistemas aquáticos, a maior parte da fotossíntese (base das cadeias alimentares) é realizada principalmente pelo fitoplâncton (algas unicelulares flutuantes). Nos ecossistemas aquáticos, as variações diárias e sazonais de temperatura oscilam menos do que nos ambientes terrestres, e a pluviosidade não interfere na disponibilidade de água, a não ser em situações muito específicas, como lagos e cursos de água temporários. Sendo assim, os ecossistemas aquáticos são caracterizados com base na salinidade, na profundidade e na mobilidade das águas.

     De acordo com esses critérios, vários sistemas de classificação de ecossistemas aquáticos podem ser elaborados.

  Ecossistemas Marinhos

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     Os especialistas costumam reconhecer zonas ecológicas definidas de acordo com a profundidade. O fundo do mar, ou assoalho oceânico, tem uma topografia característica, apresentando regiões mais rasas próximas ao continente e regiões profundas relativamente afastadas.

 

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     Zona litoral

     É a região litorânea cujos extremos são definidos pelos limites das marés mais altas e mais baixas. portanto, num intervalo de 24 horas, essa região apresenta períodos de submersão. Os organismos que vivem na zona litoral devem apresentar a capacidade de suportar o estresse ocasionado por essas mudanças periódicas nas condições de sobrevivência.

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Zona nerítica

     Começa no limite da maré mais baixa e se estende até profundidades de aproximadamente 200m, acompanhando o relevo do fundo do mar, correspondente à plataforma continental. Esta é interrompida abruptamente por precipícios que conduzem ao fundo oceânico a profundidades que podem atingir milhares de metros. Nessa zona, a produtividade é elevada, pois suas águas mais superficiais são iluminadas, e as correntezas são capazes de remover sedimentos do fundo e trazê-los à superfície. Nessa movimentação, os nutrientes acumulados no fundo tornam-se disponíveis para os produtores, a base das cadeias alimentares.

 

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Zona oceânica

     Inicia-se no limite da zona nerítica e se estende desde a superfície até regiões de águas muito profundas. Nessa região , a disponibilidade de nutrientes geralmente é bastante reduzida. por esse motivo, a profundidade também é baixa.

     As zonas merítica e oceânica subdividem-se na zona fótica, mais superficial, onde há luminosidade suficiente para a ocorrência de fotossíntese, e na zona afótica, mais profunda e onde a luz não penetra.

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Zona bentônica

     Corresponde ao assoalho marinho, sob suas águas.

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Organismos marinhos

     Estes podem ser classificados em categorias ecológicas de acordo com as zonas marinhas preferenciais.

Plâncton

    É formado por organismos, geralmente microscópicos, que não apresentam capacidade de vencer as correntes. Geralmente flutuam passivamente nas águas superficiais. Algas unicelulares e cianobactérias compõem o fitoplâncton, que serve de alimento para protozoários, larvas microscópicas, microcrustáceos e outros animais que constituem o zooplâncton.

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Nécton

     É formado por animais capazes de nadar e deslocar-se ativimente, superando as correntezas. Peixes, cefalópodes e mamíferos aquáticos são exemplos de organismos nectônicos.

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Bentos

     Compreende os organismos que vivem em contato com o substrato do fundo, de forma fixa (séssil), como os corais e as algas, ou de forma vágil, isto é, deslocando-se livremente, como os caranguejos.

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Fonte:

Biologia (Ensino Médio) Fernando S. Santos, João Batista V. Aguilar, Maria Martha A. Oliveira – 1ª ed- São Paulo- Edições SM, 2010.

 

08 de junho é o dia mundial dos oceanos

 

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Mensagem da Sra. Irina Bokova Diretora-Geral da UNESCO, por ocasião do Dia Mundial dos Oceanos de 2011.

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Os oceanos determinam o clima e influenciam a distribuição dos ecossistemas e da biodiversidade do globo. Este Dia Mundial dos Oceanos de 2011 é uma oportunidade de celebrar a importância dos oceanos para o bem-estar do planeta e da humanidade, e para avançar na defesa de sua causa. A “economia azul” dos oceanos é crucial para o nosso cotidiano. Pelo menos uma em cada quatro pessoas depende dos frutos do mar como fonte primária de proteína. Metade da população mundial está estabelecida nos primeiros 50 quilômetros das áreas litorâneas. Noventa por cento do comércio mundial é transportado por navios. Com o progresso tecnológico, as atividades econômicas nas áreas costais e em águas profundas continuam a se intensificar e diversificar.

 

 

"Nossos conhecimentos não são compatíveis com a importância dos oceanos. Mais de 1.500 pessoas já escalaram o Monte Everest e 12 andaram na lua, mas apenas dois mergulhadores desceram e voltaram da parte mais profunda do oceano. A Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO tem promovido a ciência e a pesquisa marinhas há 50 anos, mas o fato é que os oceanos continuam relativamente inexplorados.

Há muito o conhecimento sobre os oceanos tem sido orientado pela necessidade de acessar e explorar seus recursos. Isso tem que mudar. O desafio hoje em dia é usar a ciência marinha para entender e proteger os oceanos, para gerenciar melhor seus ecossistemas e biodiversidade para as gerações presentes e futuras.

A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a ser realizada em junho de 2012 no Brasil, oferece uma oportunidade única para enfrentar este desafio. Precisamos trabalhar agora para preparar compromissos concretos em relação aos oceanos para a Conferência de 2012.

Nós temos um ano para consultar os principais atores, coordenar visões e assegurar um novo compromisso político com a sustentabilidade do oceano. O desafio não é simples, mas é grande a nossa responsabilidade coletiva de desenvolver uma nova abordagem para os oceanos, que

defenda seu papel central para o planeta e para nossas vidas. Isso é o que está em jogo neste Dia Mundial dos Oceanos."

Fonte:http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/

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     O grande desafio da humanidade, a preservação ambiental.

      Hoje é necessário pensarmos em equilíbrio ambiental para nossa própria sobrevivência, além disso é necessário que cultivemos o sentimento de respeito pela vida em todas as suas formas.

 

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Proteção aos biomas

 

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     Desde a chegada dos europeus, extensas áreas do território brasileiro passaram a ser ocupadas por cidades e atividades agropecuárias, extrativistas e industriais, reduzindo muito a área original ocupada pelos biomas até então quase intactos. Por isso, a legislação brasileira desenvolveu uma série de instrumentos legais para a proteção e preservação das áreas remanescentes desses biomas. O principal deles é a Constituição Federal de 1988, que estabelece com clareza o meio ambiente como bem coletivo e o consequente dever de cada cidadão e do Poder Público de defendê-lo e de preservá-lo.

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     Embora toda a legislação ambiental zele, de forma indireta, pela preservação dos biomas, um dos principais instrumentos legais, relacionado diretamente com sua preservação, é a Lei nº 9985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Esse sistema de controle de unidades de conservação (federais, estatuais e municipais) é gerido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e pelo Ministério do Meio Ambiente. Por sua vez, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), juntamente com os órgãos estatuais e municipais, é o responsável pela execução das ações.

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     Aquela lei definiu, entre outras coisas, dois grupos de unidades de conservação: as unidades de proteção integral, nas quais só é permitido o uso indireto dos recursos naturais, e as unidades de uso sustentável, que compatibilizam a conservação da natureza com o uso sustentável de parte de seus recursos naturais.

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     O documento Pilares para o Plano de Sustentabilidade Financeira do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente em 2007, registra que na época, “as Unidades de Conservação (UC) no Brasil somavam mais de um milhão de quilômetros quadrados, protegendo pouco mais de 10% do território continental brasileiro. Eram 288 unidades federais, 308 unidades estatuais e 743 Reservas Particulares do Patrimônio Natural inscritas no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação”.

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     O documento considera que as áreas de proteção no país enfretam três grandes desafios. O primeiro refere-se à insuficiência do total da área protegida para a conservação da biodiversidade, pois, de acordo com as conclusões do IV Congresso Internacional de Áreas Protegidas, realizado em Caracas, no ano de 1992, é necessário proteger integralmente no mínimo 10% da área do bioma. “Por exemplo” – registra o docum ento – “enquanto a Amazônia detém cerca de 20% de seu território protegido por unidades de conservação, o Pantanal tem pouco mais que 2%”. Outro desafio é que “muitas das áreas já criadas ainda não foram efetivamente implementadas e ainda não se pode afirmar que atingiram integralmente os objetivos que motivaram sua criação. E, por último”, – continua o documento – “ a efetivação de um sistema de UC que integra, sob um só marco legal, as unidades das três esferas de governo (federal, estadual e municipal) ainda carece de instrumentos básicos como, por exemplo, uma base de dados sistematizados e um plano que garanta sua sustentabilidade financeira, ou seja, sua viabilidade.”

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     Apesar desses problemas, não há dúvidas de que essa Lei, juntamente com outras, como a Lei de Crimes Ambientais (nº 9605/1998) que caracteriza os diversos crimes ao meio ambiente e define as respectivas punições, é um poderoso instrumento de proteção aos biomas e, inclusive, de superação dos desafios que atualmente se apresentam.

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Fonte: Pilares para o plano de Sustentabilidade Financeira do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, Departamento de Áreas Protegidas, Ministérios do Meio Ambiente, 2007, Brásília, DF.

Disponível em: <http://www.mma.gov.br.

 

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Vídeo sobre o Pantanal

     Documentário sobre o Pantanal exibido pela Rede Globo (Globo Repórter), mostra a beleza e a importância desse bioma.





quinta-feira, 20 de outubro de 2011

PANTANAL

 

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     Poucos locais no mundo têm uma comunidade tão exuberante quanto o pantanal mato-grossense, trata-se de uma vasta planície inundável que abriga uma das mais ricas reservas de vida selvagem do mundo. Não há grande número de espécies vegetais, a maioria também presente em outros biomas (poucas espécies são endêmicas). Em território brasileiro, o pantanal ocupa a parte oeste dos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, estendendo-se pelo Paraguai e Bolívia.

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     Massas de ar quente e úmido, provenientes da região amazônica, influenciam o clima da região, que pode ser definido como tropical úmido. As temperaturas médias anuais oscilam em torno de 23ºC e 25ºC. Eventualmente, porém, massas de ar frio, provenientes da região antártica, provocam quedas bruscas de temperaturas, fenômeno conhecido como friagem. A pluviosidade não é muito elevada, entre 1100mm e 1500mm anuais, com as chuvas concentradas entre os meses de novembro e abril.

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     Toda vida pantaneira está relacionada ao regime de águas. A pluviosidade, embora não muito elevada e concentrada em poucos meses, provoca cheias persistentes por grande parte do ano. O relevo plano, situado em sua maior parte em altitudes entre 100m e 200m acima do nível do mar, explica esse fenômeno.

     Na época das chuvas, as águas invadem os terrenos mais baixos. As planícies não favorecem a vazão, deixando inundados extensos terrenos. Entre maio e julho, período denominado de vazante, as águas vão lentamente escoando e formando rios temporários. Finalmente, entre agosto e outubro, advém a seca, durante a qual persistem os grandes rios e pequenos cursos de água permanentes, denominados corixos. Esse regime das águas interfere em toda a vida da região, determinando diversos ciclos biológicos.

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Vegetação

     As áreas mais elevadas, conhecidas como “terra firme” ou “cordilheiras”, nunca são inundadas. Nestas, forma-se uma vegetação com características de mata ou cerrado, além de matas que acompanham o curso dos rios. Em regiões de elevação moderada, denominadas várzeas, ocorre a inundação temporária. Essas são anualmente fertilizadas pelos sedimentos ricos em nutrientes trazidos pelas águas dos rios. Nas secas, desenvolve-se nas várzeas uma exuberante vegetação herbácea, que serve de pastagem para a fauna nativa e também para o gado, introduzido pelo ser humano. Nas regiões mais baixas formam-se baias e lagos permanente, onde se desenvolve grande variedade de plantas aquáticas.

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Fauna

     A fauna do pantanal é composta por aves( como jaburu (tuiuiu), garça, biguá, arara-azul e frango d’água), mamíferos de médio e grande porte ( onça-pintada, anta, capivara e veado-pantaneiro), répteis (sucuri, jacaré-de-papo-amarelo) e incontáveis espécies de peixes (pintado, jaú, pacu e dourado).

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     A caça e a pesca predatórias tem tido forte impacto sobre os biomas do pantanal. O mercado de peles, especialmente de jacarés, onças, jaguatiricas, ariranha e lontras, além da captura de aves raras, coloca em risco a sobrevivência de diversas espécies. Há também grande pressão para a conversão das regiões florestais mais altas em propriedades agrícolas, além da pressão do garimpo.

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     A atividade do garimpo nos cascalhos dos rios é uma das ameaças ao pantanal. Para separar o ouro do cascalho, os garimpeiros utilizam mercúrio, um metal altamente tóxico que acaba sendo despejado nas águas dos rios, acumulando-se nos sedimentos e causando a morte de animais e também de seres humanos.

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Fonte:

>> Biologia: ensino médio, 3º ano/organizadores

Fernando Santiago dos Santos, João Batista Vicentim Aguilar, Maria Martha Argel de Oliveira – 1.ed.-São Paulo: Edições SM, 2010.

>> Biologia/  José Mariano Amabis, Gilberto Rodrigues Martho, 3.ed.-São Paulo: Moderna, 2010.

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