terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dia da Árvore

 

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21 de setembro

Dia da Árvore

     No hemisfério sul dia 21 de setembro prenuncia a chegada da primavera, no dia 23, estação onde a Natureza parece recuperar toda a vida que estava adormecida pelos dias frios de inverno.

 

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     No Brasil, carregamos fortes laços com a cultura indígena que deu origem a este país; um deles é o amor e respeito pelas árvores como representantes maiores da imensa riqueza natural que possuímos.

     Os índios também utilizavam este período para iniciar a época de plantio, organizando-se pelo calendário lunar.

 

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          Confirmando o carinho pela natureza, no Brasil, em 24 de fevereiro de 1965, formalizou-se o dia 21 de setembro como o Dia da Árvore – o dia que marca um novo ciclo para o meio ambiente.

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     Neste dia especial tenha uma atitude verde, se possível plante uma árvore, ou cuide bem de uma, ou visite um parque e sinta a energia.

 

Conheça mais um pouco e participe da onda verde.

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Árvores

que alimentam,

que em dias quentes nos dão à sombra,

que nos inspiram,

que são belas,

que guardam silenciosas os segredos da vida,

que nos encantam,

que são seres divinos e mágicos.

Feliz dia!

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arvore3Tânia

Caatinga

 

caatinga

     A caatinga é um bioma que ocupa cerca de 10% do território brasileiro, estendendo-se pelos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia e pelo norte de Minas Gerais.

     A caatinga tem índices pluviométricos baixos, em torno de 500 a 700mm anuais. Em certas regiões do Ceará, por exemplo, a média para os anos chuvosos é de 1000mm, mas pode chegar a chover apenas 200mm nos anos secos. A temperatura situa-se entre 24ºC e 26ºC, variando pouco ao longo do ano. Além das condições climáticas rigorosas, a região da caatinga tem ventos fortes e secos, que contribuem para a aridez da paisagem nos meses de seca.

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Flora: é formada por plantas adaptadas ao clima seco, com folhas transformadas em espinhos, cutículas altamente impermeáveis, caules que armazenam água. Essas adaptações compõem o aspecto característico das plantas da caatinga, denominadas xeromórficas ( do grego xeros, secos e morphos, forma, aspecto).

     Entre as plantas cactáceas, as mais expressivas são Cereus sp (mandacaru e facheiro) e Pilocereus sp (xiquexique). Há também arbustos e árvores baixas como mimosas, acácias e amburanas (leguminosas); a maioria delas perde as folhas na estação das secas (são caducifólias), o que confere à caatinga seu aspecto típico, espinhoso e agreste. Entre as poucas espécies da caatinga que não perdem as folhas na época da seca, destaca-se o juazeiro (Zizyphus joazeiro), uma das plantas mais típicas desse bioma.

Cactos

Fauna: alguns representantes como corrupião, carcará, ararinha-zul (considerada extinta na natureza) e a cascável.

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animais da caatinga

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flor16Tânia

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Pampas

 

pampa1

     O pampa, ou campo, localiza-se principalmente no sul do Rio Grande do Sul e é um tipo de pradaria. “Pampa”, palavra da língua indígena quíchua e ainda hoje falada por povos da cordilheira dos Andes, significa planície.

     Os pampas ocupam áreas de planícies e caracterizam-se pela predominância de gramíneas. Eventualmente podem ser encontrados pequenos bosques de arbustos no interior do pampa, mas são formações isoladas, que não chegam a quebrar a homogeneidade do bioma.

vegetação dos pampas

     O índice de chuvas no pampa encontram-se geralmente entre 500 e 1000mm anuais. A temperatura varia de acordo com a estação: no inverno, entre 10ºC e 14ºC; no verão, entre 20ºC e 23ºC. A maior parte da vegetação original do pampa foi destruída para dar lugar a áreas cultiváveis (para a agricultura e a criação de gado). O cultivo de pastagens e plantas de interesse econômico (trigo e arroz), são responsáveis pela destruição desse bioma.

criação de gado nos pampas

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Fauna: roedores, aves (quero-quero, joão-de-barro, tachã e ema) e répteis.

quero quero

Tachã

emas

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oncaTânia

domingo, 11 de setembro de 2011

Como ajudar o meio ambiente (3)

15-brasil-pnap
>> Acumule bastante roupa para lavar no tanque e, também na máquina de lavar. A água do enxágue pode ser usada para lavar o quintal.
>> Guarde a água do cozimento de legumes e verduras, a qual fica rica em sais minerais, deixe esfriar, e use-a para regar as plantas.
>> Desligue o interruptor de luzes ao sair de um determinado ambiente.
>> Evite acender a luz durante o dia. Sempre que possível, utilize a iluminação natural abrindo janelas e cortinas.




reciclagem
Seja um cidadão consciente, tome medidas simples e ajude a preservar o meio ambiente.

sábado, 10 de setembro de 2011

Cerrado - A importância da preservação


Reportagem sobre  um dos principais Biomas brasileiros

Desenvolvimento sustentável é o grande desafio do Cerrado

 

arvore do cerrado

     Apesar de apresentar riqueza de fauna e flora, o Cerrado tem baixos índices de renda per capita no país. A explicação para a dicotomia reside no fato de a população e os empresários agrícolas da região desconhecerem o potencial comercial de sua vegetação, frutos e animais […]

     […] Estimadas em 8 mil, as espécies do Cerrado são diferenciadas das de outros tipos de vegetação que cobrem o país. Por se tratar de uma região com períodos de seca que chegam a sete meses, a fauna e a flora são limitadas, embora extremamente heterogêneas quando se observa a longa área ocupada.

     Os números apresentados por Ribeiro mostram que apenas 38 espécies de plantas podem ser encontradas em mais de 50% do território pesquisado.

     Segundo Ribeiro, plantas características do Cerrado, como o pequi e a cagaita, têm alto potencial comercial, assim como animais como a ema e a capivara. Porém, o histórico de ocupação desse bioma privilegiou o arroz, a soja e a pecuária, que não são nativas da região.

     Assim, o ecossistema foi degradado durante anos, o que reduziu, por exemplo, a quantidade de espécimes de lobos-guará, condenando-os à ameaça de extinção em curto prazo.

     “Nosso principal desafio é conscientizar as pessoas de que os produtos nativos podem ser comercializados, com margem de lucro até maior em relação aos utilizados habitualmente.”

     Um dos resultados do desmatamento do Cerrado, especialmente das vegetações que cobrem os leitos dos rios, é a calamidade apresentada após prolongados períodos de chuvas.[…]

Fonte:

Desenvolvimento sustentável é o grande desafio do Cerrado. Site Eco Viagem. 16 de março. 2004.

Disponível em: < http://ecoviagem.uol.com.br/noticias/ambiente

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Cerrado

 

cerrado peito do brasil

     O cerrado situa-se nos estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Piauí, Maranhão, São Paulo e Paraná. Há também algumas “ilhas” de cerrado na região amazônica.

     O clima do cerrado é relativamente quente, com temperatura média anual por volta de 26ºC e indíces pluviométricos entre 1100 e 2000mm por ano, com chuvas concentradas no verão.

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     O cerrado é uma savana, com vegetação arbórea esparsa formada por pequenas árvores e arbustos, muitos deles com casca espessa. O solo, na estação das chuvas, é relativamente rico em gramíneas, que secam na época de estiagem. As árvores do cerrado geralmente têm casca grossa e troncos retorcidos.

Flora: ipê (Tabebuia sp), peroba-do-campo (Aspidosperma tomentosum) e a caviúna (Dalbergia sp).

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flora do cerrado 3

Fauna: répteis (jararaca, cascável), aves ( emas, siriemas, tucanuçus, carcarás, papagaios e corujas-buraqueiras), e mamíferos (tatus, tamanduás, veados, caititus, antas, lobos-guará, felinos). Entre os insetos há importantes populações de cupins, formigas, gafanhotos e abelhas.

lobo guará

onça parda

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Cerrado Fauna

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     O cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, cobrindo uma área de aproximadamente 2 milhões de Km2 . Sua fisionomia varia nas diferentes regiões, o que deu origem a denominações como: cerrado senso estrito, cerradão, campus sujos etc.

     O cerrado é também um dos mais ameaçados biomas brasileiros; quase 40% de sua área já foi desmatada para exploração de seus recursos naturais, principalmente na segunda metade do século XX. Essa agressão ao ambiente visou principalmente ao estabelecimento de pastagens para criação de gado bovino e à cultura agrícola, sobretudo o cultivo de soja.

 

beija-flor9Tânia