Até quando o ser humano vai ignorar os alertas dados por cientistas?
Até quando vamos ignorar os sinais que a natureza nos dá?
Precisamos por em prática atitudes de preservação para o bem de todos.
Veja um alerta importante dado na reportagem abaixo:
Queda de resistência
Corte de árvores deixa regiões mais vulneráveis a moléstias transmitidas por ratos e insetos.
Desmatamento
Mata
Cientistas comprovam que, ao derrubar 15% da biodiversidade de uma área, o homem aumenta em 30% o risco de doenças.
Larissa Veloso
Estudos recentes demostram que a mata pode ser muito mais benéfica do que as metrópoles para a manutenção da saúde humana. E essa proteção atende por um nome: biodiversidade.
Pesquisadores brasileiros e estrangeiros concluem que a presença de inúmeras espécies da fauna é fundamental para a proteção contra doenças infecciosas, transmitidas por animais.
“ Existem apenas alguns tipos de mosquitos que transmitem a malária. Se você conta com outros animais na mesma comunidade, eles irão ou comer o mosquito ou consumir as mesmas coisas que o inseto. Assim, o número de transmissores da moléstia diminui”, explica o pesquisador Matthew Bonsd, do Departamento de Saúde Global da Universidade Harvard. Usando estatísticas, ele conclui que, quando um ambiente rico em biodiversidade perde 15% de suas espécies, o risco de doenças aumenta cerca de 30%.
Quando a biodiversidade se vai
Mais doenças
* Proliferam os animais transmissores de moléstias
* Risco de contaminação através da água
* Aumento da variação climática
Menos cura
* perda de plantas medicinais
* Queda da qualidade do ar
* O homem se torna parte do ciclo de transmissão de doenças
No Brasil, a coordenadora do programa Biodiversidade e Saúde da Fiocruz, Márcia Chame, cita os estudos realizados pela fundação na Amazônia. Na floresta, o Trypanosoma cruzi ( protozoário causador da doença de chagas) vive disperso entre muitas espécies, como roedores, gambás, morcegos, primatas e insetos, mas em baixíssimas densidade e sem afetar humanos. “ Com a limpeza da mata para facilitar a coleta do açai na região, muitos animais acabam mortos, o que deixa a região perfeita para apenas um dos hospedeiros do Trypanosoma cruzi: o barbeiro. Sem predadores e com sangue humano abundante para se alimentar, o inseto deixa um rastro de doença, afirma a coordenadora”.
Segundo Norma Labarthe, subcoordenadora do Probio II, programa da Fiocruz que procura assegurar a biodiversidade, uma boa analogia é a das vacinas. “ Podemos pensar numa comunidade na qual metade das pessoas foi vacinada e a outra metade não. nessa situação, quando um vírus infectar uma pessoa, ele terá 50% menos chance de sobreviver e se propagar do que se estivesse numa comunidade totalmente suscetível”, explica Norma. Isso mostra que a natureza já produz o ambiente “vacinado” que os humanos buscam desde a época de louis Pasteur (1822 – 1895). Assim, quanto menos biodiversidade no planeta, mais a humanidade depende de cientistas como Pasteur para sobreviver.
(extraído da Revista ISTOÉ – 27/02/2013 – Ano 37 – nº 2258)
A população mundial precisa se conscientizar com urgência da importância da preservação dos ecossistemas. Precisamos viver de maneira harmoniosa com o ambiente.
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