O cerrado situa-se nos estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Piauí, Maranhão, São Paulo e Paraná. Há também algumas “ilhas” de cerrado na região amazônica.
O clima do cerrado é relativamente quente, com temperatura média anual por volta de 26ºC e indíces pluviométricos entre 1100 e 2000mm por ano, com chuvas concentradas no verão.
O cerrado é uma savana, com vegetação arbórea esparsa formada por pequenas árvores e arbustos, muitos deles com casca espessa. O solo, na estação das chuvas, é relativamente rico em gramíneas, que secam na época de estiagem. As árvores do cerrado geralmente têm casca grossa e troncos retorcidos.
Flora: ipê (Tabebuia sp), peroba-do-campo (Aspidosperma tomentosum) e a caviúna (Dalbergia sp).
Fauna: répteis (jararaca, cascável), aves ( emas, siriemas, tucanuçus, carcarás, papagaios e corujas-buraqueiras), e mamíferos (tatus, tamanduás, veados, caititus, antas, lobos-guará, felinos). Entre os insetos há importantes populações de cupins, formigas, gafanhotos e abelhas.
O cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, cobrindo uma área de aproximadamente 2 milhões de Km2 . Sua fisionomia varia nas diferentes regiões, o que deu origem a denominações como: cerrado senso estrito, cerradão, campus sujos etc.
O cerrado é também um dos mais ameaçados biomas brasileiros; quase 40% de sua área já foi desmatada para exploração de seus recursos naturais, principalmente na segunda metade do século XX. Essa agressão ao ambiente visou principalmente ao estabelecimento de pastagens para criação de gado bovino e à cultura agrícola, sobretudo o cultivo de soja.
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