A Floresta de araucárias situa-se principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, em regiões com índices pluviométricos em torno de 140mm anuais e temperaturas moderadas, com baixas significativas no inverno. Alguns autores referem-se a esse bioma como floresta subtropical mista.
O pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), é uma árvore que atinge até 25m de altura e tronco com diâmetro de cerca de 90cm. Outras espécies arbóreas importantes são o cedro, a gameleira, o angico e a imbuia. Algumas epífitas, como orquídeas e bromélias, também são encontradas em meio a copa. O estrato arbustivo é denso. Nele se destaca a erva-mate. O estrato herbáceo é formado por gramíneas de pequeno porte.
Originalmente, a mata de araucárias ocupava uma extensão de aproximadamente 4 milhões de hectares, hoje bastante reduzida. A exploração de madeira e o uso das terras para a agricultura são as principais causas do desaparecimento desse ecossistema. Embora a madeira da araucária seja de excelente qualidade nunca houve preocupação com o reflorestamento. Além disso, como essa espécie demora a desenvolver-se, as indústrias de matéria-prima preferiram o replantio de árvores de crescimento mais rápido. Em consequência, a fauna dessas matas também não encontrou mais condições de sobrevivência. A gralha-azul, por exemplo, ave-símbolo do Paraná, hoje está ameaçada de extinção nesse estado.
Tânia
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